Portugal: O Estado Novo

Após o fim da Primeira República Portuguesa devido a um golpe de estado em Maio de 1926 conduzido por militares, uma ditadura militar instalou-se.
Tendo  esta também fracassado, em 1928, a ditadura recebeu António de Oliveira Salazar, iniciando o seu percurso nas Finanças rapidamente chegou á chefia do governo havendo pouca gente que duvidasse que uma Nova Ordem Politica se aproximava.
Após a publicação da Constituição de 1933 consagrou-se o Estado Novo, um novo sistema governativo, evidenciando um forte autoritarismo, conservador e nacionalista, retirando muitas das liberdades individuais aos interesses da Nação, repudindo o Liberalismo, a Democracia e o Parlamentarismo.


Após a aula aberta sobre este mesmo tema, surgiu um debate em aula, onde discutimos as semelhanças do Estado Novo com os outros regimes Fascistas. Sugiro um mini-debate por aqui com as opiniões de cada um tendo em conta:


-Estado Novo distinguiu-se entre os fascismos pelo seu caractér conservador e tradicionalista


- Apoiou-se em valores não questionáveis: Deus, Pátria, Hierarquia, Autoridade e mais


- Definição da Mulher Modelo: esposa carinhosa e submissa, mãe sacrificada e virtuosa


- Nacionalismo " Tudo pela Nação, nada contra a Nação"


- Coorporativismo


- Enquadramento das Massas


- A violência institucionalizada


- A prioridade: estabilidade Financeira


- Censura: Policia Politica; á imprensa e mais


Quem quiser, escreva ;)

                                                                    

O recuo do DemoLiberalismo

 Após a 1ª Guerra Mundial, houve profundas dificuldades económicas.
   A Europa viu-se invadida por greves e movimentos revolucionários, com o exemplo da Revolução Soviética, operários de todo o mundo sonhavam fazer o mesmo!
 A URSS incentivava a causa do Socialismo no mundo, formou-se em Moscovo a III Internacional Comunista ou Komitenn, que se propunha coordenar/apoiar a luta dos operários a nivel mundial, para que o Socialismo( Marxismo-Leninismo, triunfasse).
 A Europa viu assim radicalizar-se a situação política e social. Na Alemanha, houve  uma grande movimentação revolucinária de carácter Comunista, assim como na Hungria e na Itália.
 Toda a Europa foi palco de agitação e de movimentos grevistas. Esta movimentação revolucionária, o crescimento dos partidos comunistas deixou a Europa apavorada com medo do Bolchevismo, não só temia a  grande burguesia, mas até a classe média que não queriam descer ao nivel dos "proletários".
 Muitos começam a atribuir as culpas da Crise Económica, da instabilidade Social, das greves aos governos da Democracia Liberal por não inverterem a situação e impôr a ordem.  Começam assim a surgir como alternativas, soluções autoritárias de Direita, conservadoras.
  Surgem Regimes Autoritários na Hungria, Bulgária, Turquia, Grécia, Espanha, Portugal, Áustria e mais tarde na Alemanha(Nazismo).
    Dá-se assim uma regressão do Demoliberamismo e uma ascensão dos Autoritarismos de Direita.

O Fascismo

O Fascismo instaurado por Mussolini na Itália a partir de 1922 e impôs regras como:


- Suprimiu as liberdades individuais e colectivas.

- Defendeu a supremacia do Estado/ Totalitarismo( o Estado controla toda a vida social e individual)

- O culto do chefe( Mussolini), é encarado como herói.

- Nacionalismo- Defendia a Nação como o valor mais importante

- Corporativismo- Substitui  os Sindicatos, criam corporações(organizações que juntavam Patrões e Operários para resolver os conflitos de trabalho)

- Imperialismo( Dominio exercido sobre outros povos que leva consequentemente a conquistas territoriais)

- Militarismo- Importância dada aos treinos militares, formação de milicias armadas como forma de intimidação e preparação para a guerra.

- Anti-Democracia- Combate à Democracia, Socialismo, Politica do Partido Único e à inexistência de eleições.

O Crash de Wall Sreet

                                    

Estamos  a 22  de Outubro de 1929, para muitos um dia normal expecto as inúmeras ordens de venda sem explicação.

Dois dias depois, 24 de Outubro de 1929, quinta-feira, milhares de acções foram postas á venda, a preços absurdamente baixos, mesmo assim sem um comprador imediato.

E por fim aconteceu, a  mundialmente conhecida Quinta-Feira Negra, o golpe mortal no boom de Wall Street.

O fim não estava longe para a prosperidade americana e os  resultados  foram  uma  catástrofe:

- Os accionistas perderam tudo

- Os bancos faliram

- A economia paralisou afectando todos os seus sectores

- Aumento rápido do desemprego

   Com as consequências e sem as indicações no momento sobre o valor das acções, então o público decidiu optar por medidas drásticas: vendiam as acções a qualquer preço e desfaziam-se dos seus pertences.

                                                                                                                                                            Pedro Correia nº 21

"O Confronto De Gerações"

               ( Louise Brooks)

  Hoje, lição nº13, no dia 13-09-2010, analisámos o documento 30, da página 50 do manual "O Tempo da História",  o qual despertou o interesse geral da turma.

Este é sobre uma flapper, termo utilizado nos anos 20, para as jovens raparigas que utilizavam saias curtas, cortavam o  cabelo com um estilo diferente do ao que a sociedade estava habituada, ouviam jazz e saiam à noite, para ir "beber um copo".

  Escrever este texto exigiu coragem, pois é o apelo da jovem flapper aos pais, na tentativa de  pedir ajuda. Como ela diz:

  "Nós debatemo-nos com um terrível problema. Têm de ajudar-nos. Dêem-nos confiança, não desprezo. Dêem-nos ajuda e conselho - não críticas. Elogiem-nos quando o merecemos. Sejam pacientes e compreensivos perante os nossos erros. Nós somos a "geração mais nova".(excerto do documento 30, página 50 do Manual O tempo da História).

                                                                                                                                  
                                                                                                                                   Pedro Correia, nº21

Relatório Da Conferência sobre Ana De Castro Osório

  A aula de História sobre Ana de Castro Osório foi fora do normal, já que tivemos o privilégio de ter outras turmas do 12º ano connosco, incluindo o Director da escola e o nosso professor de História, este último que nos contou uma "história sobre uma menina chamada Ana De Castro Osório".

  Ana de Castro Osório foi escritora, feminista e activista Republicana, tendo nascido em Mangualde a 18 de Junho de 1872. Conhecida por vários aspectos, todos eles importantes, começemos pelo de ter sido uma das lutadoras mais activas na luta pela igualdade de direitos entre o homem e a mulher. Chegou mesmo a fundar  a Liga Republicana Das Mulheres Portuguesas. Além de ter sido grande protagonista neste movimento, também escreveu  histórias para crianças,  até incluidas em manuais, sendo considerada fundadora da literatura infantil em Portugal.
  Morreu em Setúbal a 23 de Março de 1935.

                                                                Fim

                                                                                                                              Pedro Correia  nº21

Relatório Da Visita de estudo "Viva a República"

  Na visita de estudo proporcionada na disciplina de História, na comemoração dos cem anos da República, a turma teve a opurtunidade de assistir a uma visita guiada, na Cordoaria Nacional, à exposição "Viva a República".
  Fomos com o objectivo de:
- Conhecer os acontecimentos ligados à Primeira República, como os rostos mais importantes desta.

  Nos tempos iniciais do século XX existiam em Portugal dois partidos políticos e o Rei. Estes dois eram o Partido Progressista e o Partido Regenerador, este último que ganhou as eleições. Este partido tinha ideias bem defenidas, sendo a principal mudar a situação em que o país se encontrava, não só em termos financeiros como na questão de epidemias, fome e no serviço de saúde.
  Estas mudanças não sucederam e  o Partido Regenerador acabou por demitir-se. Assim, João Franco(antigo deputado do Partido Regenerador) torna-se chefe do Governo em 1905, adoptando como medida a Ditadura.
  Como existiam opositores à Monarquia, criam-me Comicíos Republicanos, tendo estes milhares de pessoas na rua. Após o assasinato de D.Carlos e de D.Luís Filipe, João Franco abandonou a política. Existiam ainda organizações secretas tais como a Maçonaria e a Carbonária, que lutavam pela igualdade e liberdade. A Maçonaria era constituída por pessoas cultas e intelectuais, sendo a Carbonária completamente o oposto, ou seja, constituída por pessoas comuns.
  As mulheres tiveram também um papel muito importante na implementação da República em Portugal. Alguns nomes sonantes são Ana de Castro Osório e Maria Veleda.
 Havia preparativos para uma guerra civil, que acabou por não existir, e criou-se o Governo Provisório Revolucionário. O Regime Republicano efectuou várias mudanças na educação, formou um estado laico e melhorou o serviço de saúde.
  Estas voltam a não resultar e em 1915 Portugal entra para a 1ª Guerra Mundial. Após o  Governo de Sidónio Pais acabar, vieram os anos 20 em que havia ricos com luxo e pobres na miséria.
  A República chega ao fim em 28 de Maio num movimento encabeçado por Gomes Da Costa e Mendes Cabeçada.

                                                                                                                                                                                                                              Pedro Correia, nº 21